sábado, 5 de abril de 2008

O ESPANHOL

Conheci o Mariano quando eu tinha uns 16 anos, ele foi o meu primeiro sogro. Cara de brabo, corinthiano, filiado à Arena, eu namorava a princesinha dele,a Téia rsrs. Tal e qual o Genérico e o Restinho "ficaram" com a minha, porém eu não tenho cara de brabo e nem a Juju tem um irmãozinho mala para ficar o tempo todo pentelhando.
O tempo passou e a cara de brabo revelou uma figuraça que certa vez levou gato para casa, disse que era coelho e todo mundo comeu, literalmente, gato por lebre.
Namoros de adolescência são assim mesmo: duram mais do que deviam e menos do que a gente queria que durasse, afinal nessa época o mundo tem aquele tom azul do céu de brigadeiro.
E nesse tempo as pessoas passam a fazer, para sempre, parte tua vida e, mesmo que tu nunca mais as veja, ficam gravadas na tua alma as lembranças daquela época. Entre essas lembranças, estão as histórias do Mariano, um grande boa-praça.
Depois de um longo tempo, reencontrei a Téia e o Toni há alguns meses pelo Orkut e hoje recebi um e-mail do Toni comunicando o falecimento do pai deles, fiquei triste, muito triste mesmo, a ponto de chorar.
Espanhol um grande abraço !

2 comentários:

Anônimo disse...

Querido Paulo. Em nome de toda minha família, agradeço do fundo do coração pela sua demonstração de carinho e respeito pelo meu pai, nesse momento de profunda tristeza para nós. Ao mesmo tempo, ficamos todos muito felizes por saber que depois de passados tantos anos, voce continua guardando dentro de si um pouquinho de cada um de nós, ou seja: do "Gaetano", da "Déle", da "Lurde", do "Tóni", da "Téia", e do meu amado pai Mariano.

Muito obrigado pela homenagem, que Deus te abençoe e que o nosso querido "Espanhol" descanse em paz.

Abraço,

Toni

JCG disse...

paulo roberto como assim generico e restinho?!?!?!?!?!?!!??!
huaauhauhuhauhah
pai bobo