domingo, 13 de novembro de 2011

Si vis pacem, para bellum

Na minha time line do Twitter há muita gente de fora do RJ, a maior parte de alto nível. Até discordo de alguns, mas não há como não me render à inteligência deles. 
Muitos não entendem a lógica da ocupação dos morros e da instalação das UPPs. 
Como eu disse tem que morar na cidade para sentir os efeitos. O próprio secretário Beltrame já disse que é impossível acabar com tráfico enquanto houver usuários. 
A lógica da ocupação é tomar o terreno dos bandidos para permitir a entrada de serviços públicos. A operação da Rocinha foi batizada de "Choque de Paz" por causa disso. A exemplo do que houve aqui na Tijuca, onde eu moro, os efeitos de uma UPP começam a ser sentidos ao longo do tempo, aumenta a sensação de segurança, diminuem roubos e assaltos e os imóveis valorizam (o meu, por exemplo, valorizou rs). A bandidagem vai fugindo e sendo encurralada e presa em outros lugares, perdendo armas, poder financeiro e a "marra". Os heróis da garotada das favelas hoje são os soldados do BOpE e não os soldados do tráfico.
O Estado tem que mostrar a sua força bélica, pois "Si vis pacem, para bellum"

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