terça-feira, 26 de outubro de 2010

O iogurte e o presidente

Sábado passado (23/10) rolou o maior barraco no Shopping Tijuca por causa de uma calda para iogurte que custa R$1,00. A atendente recusou-se a trocar a calda diet que a criança não gostou, a mãe enfurecida jogou o iogurte no lixo e o pai, mais enfurecido ainda, pegou o iogurte no lixo e jogou na atendente. Como havia calda de morangos, a "turba enfurecida" concluiu que o vermelho fosse sangue e partiu para o linchamento. Resultado: loja fechada por duas horas, polícia para deter o idiota e ação penal rolando. Faltou à atendente treinamento para saber que agradar o cliente é missão de qualquer empresa (a loja fechada por duas horas custou mais do que R$ 1,00). Faltou aos pais da criança educação para, ao invés de bater boca com a atendente, dirigirem-se ao SAC do Shopping e registrar uma reclamação (o SAC do Shopping Tijuca funciona, já pude comprovar). Nada justifica, nem mesmo a burrice da atendente, a agressão feita pelo pai. Um erro não justifica o outro.
Mas o que tem a ver o iogurte com o presidente?
Nunca antes nesse país um presidente da república (em caixa baixa mesmo; homenagem à estatura moral dele) justificou tanto os seus erros com os erros cometidos pelas gestões passadas. Se o mensalão do PT começou com o PSDB mineiro, então ele é perfeitamente justificável.

Nenhum comentário: