sábado, 27 de setembro de 2008

Pau que dá em Chico também dá em Francisco

Deu n´O Globo:
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) d. Geraldo Lyrio Neto defendeu nesta sexta-feira (26) não só a abertura total dos arquivos da ditadura como a punição aos torturadores. "Perdão não é sinônimo de impunidade. Temos que perdoar, porque sem perdão não há reconciliação e sem reconciliação não há paz. Mas impunidade não. É preciso que os culpados sejam conhecidos, dentro do possível e do que é justo e legal", afirmou o bispo, durante audiência da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que foi à CNBB, em Brasília, para julgar os processos de indenização a religiosos que sofreram perseguição e tortura durante o regime militar.
Longe de mim defender tortura ou ditadura, pois se meu pai/irmão/filho tivesse, "sem estar devendo", morrido nas mãos de um desses animais eu não ia sossegar enquanto não fizesse o mesmo com ele. 
De todo modo é bom fazer algumas considerações:
1º - Ningúem estava a defender a democracia, mas sim querendo substituir um ditadura por outra.
2º - Havia uma guerra velada e se você vai à guerra sabe que pode morrer.
3º - Se todos que cometeram algum crime forem punidos, que sejam todos, sem exceção, punidos. Ulstra e Dilma (formou quadrilha para roubar a casa do Adhemar), por exemplo, poderiam ser os primeiros. Depois aquele capitão do Riocentro e o Franklin Martins (sequestro também é crime hediondo).
Melhor esquecer essa história de punição e tratar de expor as feridas, abrir os arquivos explicar o sumiço dos presos, falar quem matou quem e pronto.
 O Lula, por exemplo, ia estar fora dessa. Lutar de verdade dá trabalho demais. E também pode ser que ele nem soubesse que havia luta.

Um comentário:

Rebecca Leão disse...

Às vezes, você é muito curel. Crudelíssimo! Bjs, Rebecca